Correndo contra o relógio para ensinar música

A Lei 11.796 Já está valendo. E agora? Como cumpri-la se ainda faltam profissionais para suprir a nova demanda do mercado?

A música está em todo lugar.

No metrô, no barzinho, na praia, cinema, escola, clube e televisão. Sua importância é tamanha que entrou em vigor a Lei Federal 11.769, que determina a inclusão da música como conteúdo obrigatório na Educação Básica. O assunto merece a atenção por parte da educação pública e privada considerando as providências necessárias para o cumprimento da Lei, que passa a vigorar a partir de agosto. Apesar do grande significado para a área de educação musical no País, os desafios do início continuam os mesmos – sem muitos progressos na educação básica em relação a projetos de educação musical.

Quem é a favor da lei, apoia a ideia de projetos educacionais apesar da falta de profissionais e a demora que o País irá levar para suprir a nova demanda.

Quem é contra a lei, o é justamente em virtude da falta de profissionais suficientes para suprir tal demanda.

Enquanto isso, profissionais do setor usam e abusam da criatividade para suprir as necessidades do mercado de escolas particulares. Entre as soluções, está a contratação de professores específicos, aquisição de manuais de inicialização à música para treinamento autodidata dos próprios professores da escola, e até mesmo o desenvolvimento de projetos informatizados, que exige menos do profissional.

Novidade do mercado

É o caso do projeto e-som, já em fase de implementação após o projeto piloto em Itatiba, sp. O arranjador e pianista Cesar Camargo Mariano (aquele do Ídolos) e o músico Lucas Lima, (esse mesmo, da família Lima), são grandes apoiadores desse sistema de educação musical contemporâneo e inovador que promete revolucionar o conceito de aprender e estudar música com o auxilio do computador, alinhado às novas tecnologias, desenvolvido pela Quanta Educacional – unidade da Quanta Brasil. Lucas conta que acompanhou o desenvolvimento do projeto e-Som desde o início, e diz que são poucas as oportunidades de associar um conteúdo que vá ajudar em um ambiente de trabalho, como as que estão formatadas no e-Som. “Ninguém divulga essas informações. O que mais me atrai no projeto e-Som é o fato de poder usar o computador. Eu, como músico há 22 anos, só fui começar a mexer no computador e na informática aplicada à música na faculdade. Quando eu descobri o que o computador era capaz, vi como perdi tempo. Comecei a tomar mais as rédeas da produção musical da nossa banda. Eu poderia ter começado muito mais cedo a ter esse acesso e conhecimento de informática linkada à música e ter feito muitas coisas mais legais há muito mais tempo. E com o e-Som todo mundo vai ter acesso a isso”, explica Lucas. “O computador não é nada se você não sabe o que fazer com ele. Ali a gente tem acesso a todas as informações do mundo. A gente tem que ter essa consciência que o computador tem uma produção internacional e essa mistura é importante”, diz Lima. “O músico que não tem esse embasamento com a informática é praticamente analfabeto. É o futuro.”

Jobert Gaigher, músico e coordenador executivo do programa, explica que a proposta pedagógico-musical do e-som foi desenvolvida para abranger o ouvir, fazer e reproduzir música. Marco Camargo destaca que “a essência da música deve ser o foco de qualquer proposta a ser oferecida como método de ensino musical.”

FONTE: http://issuu.com/revistasupra/docs/revistasupraensinoago12


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