Para gerar ou moldar os sons, um sintetizador analógico combina circuitos controlados por tensão elétrica, tais como osciladores, filtros e amplificadores, e a síntese analógica de sons baseia-se na manipulação dos sinais emitidos por esses circuitos. A partir de 1900, foram inventados os primeiros instrumentos eletrônicos, precursores dos sintetizadores modernos. No início, os sintetizadores modulares eram enormes, caros, complicados, delicados, e por tudo isso, não eram ideal para performances ao vivo. A popularização desse tipo de instrumento aconteceria a partir da década de 70, com a invenção do Minimoog, que foi concebido para incluir as partes mais importantes de um sintetizador modular em um pacote compacto e mais acessível. O Minimoog acabou estabelecendo um padrão que se tornaria a base dos sintetizadores contemporâneos.
Em primeiro lugar, o sinal viaja através dos osciladores controlados por tensão (VCO – Voltage Controlled Oscillator). O VCO determina a frequência de oscilação e é controlada através da alteração da tensão de entrada CC. Em seguida, entra em ação o filtro controlado por tensão (VCF – Voltage Controlled Filter). O VCF altera o nível de corte via low-pass, high-pass, bandpass, ou notch filter. Isso adiciona ou remove harmônicos no sinal originalmente oscilado. O componente de base final é o amplificador de voltagem controlada (VCA – Voltage Controlled Amplifier). O VCA é manipulado através de um controle de tensão (CV – Control Voltage), e determina a intensidade do sinal emitido. Muitos outros componentes, incluindo osciladores de baixa frequência (LFO – Low Frequency Oscillators), geradores de envelope, moduladores de frequência (FM), e outros processadores de efeitos podem ser adicionados para alterar ainda mais o sinal básico.
Jobert Gaigher
Especialista de Produto
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